segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Registros da Semana da Inclusão

As atividades da “Semana da Inclusão: Novos conceitos, novas perspectivas” começaram nesta segunda-feira, 5 de agosto, e se estenderão até sexta-feira, 9 de agosto, na Escola Básica Municipal João Alfredo Rohr.
Para Gláucia Alves Cardoso, professora de educação especial, quem tem deficiência se sente mais aceito e integrado ao ambiente escolar. Por sua vez, os outros colegas, conforme a pedagoga, passam a ter “um outro olhar em relação a quem tem deficiência”. “Eles começam a refletir que há diferenças, mas que todos são capazes de aprender e praticar esportes, dentre tantas manifestações do ser humano”.
A escola possui no ensino regular 14 alunos portadores de deficiência. Na instituição há alunos autistas, cadeirantes, surdos, crianças com paralisia cerebral, com síndrome de Down e com síndrome de Asperger. A escola trabalha incluindo estes alunos em todas as atividades coletivas, fazendo adaptações para a necessidade de cada um.
Sob o comando da professora de Educação Física, Karla Pereira Tives, já faz um ano que alunos de educação física da Universidade Federal de Santa Catarina participam das atividades da área na unidade, como bolsistas PIBID. “Isto implica trabalho de inclusão e respeito à cidadania”, diz a professora.

  • Registros do primeiro dia de atividades:


Gabriel Bernardo Neves, 16 anos, com síndrome de down, não queria mais sair da cadeira de rodas.

A mesma coisa ocorreu com Anderson de Assis Vieira, 14 anos, que é autista. Os dois encantaram-se com o jogo de basquete sobre rodas. Tentaram até fazer algumas cestas.

Monique de Moraes, 11 anos, sentou em uma cadeira de rodas. “Parece que a gente vai cair”. Mesmo com um pouquinho de medo, ela conseguiu equilibrar-se no equipamento e andar pela quadra. “Foi muito legal. Agora, eu sei como os meus amigos podem jogar basquete”.

Até a professora dos anos iniciais, Suedy Alves , experimentou a cadeira de rodas. “Isto vai muito rápido. Tem que ser bom mesmo para praticar esse esporte”.

Uma prática de exercício saudável, uma forma de superação de obstáculos, e melhoria na autoestima. Esses foram alguns itens abordados pelo professor Gilson Dias Pereira no início da Semana de Inclusão. Ele falou também aos estudantes da diferença entre o jogo de basquete convencional e o de cadeirante. Gilson é treinador de basquete da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef) e apitou um jogo de demonstração entre atletas da entidade.

Alunos da escola puderam jogar com os atletas da Aflodef.

Atletas da Aflodef.

Professor Gilson com os atletas explicando algumas regras do jogo.

Fonte: FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal de Educação. Esportes para deficientes são debatidos em escola até sexta-feira. Disponível em: <https://www.facebook.com/pmfeduca/media_set?set=a.274230586051065.1073741876.100003923765706&type=1&comment_id=1172226&offset=0&total_comments=3¬if_t=photo_album_reply>. Acesso em: 05 ago. 2013.

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